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[Fan Fic/ Romance - Sobrenatural] Death Love Bakuma11

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    [Fan Fic/ Romance - Sobrenatural] Death Love

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    Mensagem por Áries-kun Sáb 08 maio 2010, 19:42

    Capítulo 0 - O fim

    Quem um dia imaginou que eu chegaria aqui ? Nem eu, por certos pensamentos, imaginei que um dia, estaria sentado neste prédio, olhando o céu estrelado e com a lua enorme, sozinho, olhando todas aquelas pessoas andando na rua, algumas sorrindo, outras chorando, outras simplesmente andando, enquanto outras correm... Elas não sabem de nada, ou sabem ? Todas estão predestinadas à morrer, então pra quê levam a vida tão a sério ? Não chorem, daqui a pouco isso passa, eternamente. Não ria, isso não durará pra sempre. Não corra, se você não chegar lá, você não vai morrer mesmo, e se morrer, qual o problema, nada mais importa então.

    - O que você está fazendo, Victor ?
    - Ah, você... Nada, como sempre. Só estou olhando essas pessoas...
    - E o que elas têm de tão interessante para você olhá-las ?
    - A ignorância. O fato de não saberem nada sobre o que acontece.
    - E você acha que é menos afortunado por saber ?
    - Bem, olhe pra mim. O que você vê em meus olhos ?
    - Ah, pare com isso Victor. Isso foi escolha sua !
    - Não, isso nunca foi escolha minha. Digo, pode ter sido, mas não era o que eu tinha em mente.
    - Isso que dá escolher algo sobre o que você não sabe.
    - Aaah, para vai Te. Não me encha o saco, já estou irritado o suficiente.
    - Eu já disse para você parar de me chamar assim, não é o meu nome.
    - Mas você não tem nome, então do que eu te chamo ?
    - Chame-me do modo que você me conhece.
    - Então, ok... Morte.
    - Isso, bem melhor.

    Heh, quem diria que um dia a morte sentaria ao meu lado e conversaria comigo calmamente sobre toda a ignorância contida naqueles humanos que andavam inocentemente naquela rua...Irônico. De qualquer jeito, antes de julgar-me, conheça minha história.


    FIM DO CAPÍTULO 0
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    Mensagem por Áries-kun Dom 09 maio 2010, 16:49

    Capítulo 01 - Conhecimento

    Talvez devamos começar pela antiga vida do garoto... Seu nome todo é Victor Matias Navarro, e no momento tem apenas 14 anos, nascido no dia 31 de março de 1996. É uma criança no mínimo interessante, não partilha de seus amigos o interesse por garotas e tais coisas, talvez seja muito influenciado e esteja començando a se interessar, mas não faz parte de sua essência. De qualquer jeito, ele é uma pessoa da qual já conheci algumas pessoas da família

    * Uma tradução :
    Em junho de 2007, sua vó finalmente morrera,
    Fui à sepultura pegar a alma da idosa,
    Estranhamente, quando agachei entre as pessoas,
    Sinto que ele me viu. *

    Ele guardava com ele uma tesoura de ouro, interessantemente afiada, apesar disso, raras foram as vezes em que usara a tesoura para realmente cortar algo, o objeto não era importante e nem tão útil, visto que raramente tinha que cortar algo, o que importava era seu significado

    * Um significado :
    A velha tesoura pertencia à sua avó paterna,
    Outra que tive o privilégio de pegar a alma,
    Mas o garoto ainda não era nascido. *

    Comecemos por sua história, e veremos seu fim à partir de agora :

    Victor começara a vida, essencialmente falando, aos 7 anos, quando passou para o ensino fundamental em um dos melhores colégios de sua cidade, e lá passaria a viver muitas experiências interessantes, desde uma tentativa de homicídio de parte de uma amiga tentando atravessar seu crânio com um lápis até a tentativa bem-sucedida de um aluno à morder o calcanhar da professora que havia lhe tirado pontos por não ter feito a tarefa. Era muito introvertido, então não há amizades tão importantes a serem citadas. Seu caráter era bom, com todos os seus defeitos, obviamente falando, afinal ninguém é perfeito, e este garoto estava realmente muito longe de ser perfeito. Me lembro que foi nessa idade que tivemos nosso primeiro encontro,
    Talvez tenha sido a primeira vez, que eu, Morte, tenha me interessado por alguma criança. Uma de suas amigas tinha sido atropelada junto com o pai, deixando-me o trabalho de recolher suas almas, eu poderia ter recolhido na hora, mas não queria, Deixei para recolher na sepultura, onde, quando estavam a enterrar a filha e o pai, deixando uma mãe arrasada, vi atrás de muita gente um garoto loiro com seu terninho preto, e seus 1m20 de altura. Não chorava, e muito menos parecia muito triste. Mas seus olhos castanhos-escuro fitavam-me, como se pudessem me ver.
    - Ei pai, quem é aquela mulher ajoelhada ao lado do caixão da minha amiga ?
    - Hm, filho ? Que mulher ?
    - Aquela, com cabelos negros e olhos também negros.
    - Meu filho, não tem nenhuma mulher lá.
    - Claro que tem pai, ela está olhando pra mim... E está me deixando bem assustado, ela tem uma bolsa e está pondo algo brilhante que retirou do corpo de minha amiga nessa bolsa.
    - Meu filho, meu filho. Pare com isso, deve ser o cansaço ou a tristeza que estão lhe fazendo imaginar coisas.

    * Uma lembrança :
    Era a primeira vez em que a Morte,
    Começava um relacionamento mútuo com um ser humano*



    Fim do Capítulo 1
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    Mensagem por Áries-kun Qua 12 maio 2010, 13:31

    Capítulo 2 - Idade

    Agora o garoto já havia crescido um pouco, já tinha 14 anos. Eu venho acompanhando dele desde o dia em que me viu, apesar de ter sido o único que aparentemente ele conseguiu me ver. De fato, ele não parece nada tão anormal das outras pessoas, mas ele pensa em mim muitas vezes por dia, no suicídio, no homicídio, de qualquer jeito, em mim.
    Talvez seja hora de deixar que haja uma narração em terceira pessoa, não ?

    --**--

    Victor estava literalmente boiando, pensando em diversas coisas quando um chamado lhe chamou a atenção :
    - Victor, resolva a equação número 4 do exercício B da página 47
    - Aaaaah, professor, eu não fiz esse dever.
    - Claro que não, você nunca faz nenhum dever. Você é simplesmente um vagabundo em que seus pais investem ao te porem nesta escola. Repita isso !
    - Eu sou apenas um vagabundo que meus pais investem em ao me porem nesta escola.
    Essa tinha sido apenas uma das humilhações que ele havia recebido de um dos professores desde o início do segundo bimestre. Victor não entendia porque aquilo acontecia com ele, ele podia ser vagabundo, podia não copiar nada no caderno, mas sua menor nota fora 8.30, então qual era o problema ?
    De qualquer jeito, virou para sua melhor amiga e falou :
    - Esse professor é um filha de uma put*, eu nunca fiz nada pra ele ficar me humilhando assim.
    - Bem , você não fez o dever
    - Aaaah, para vai Bárbara, até você !?

    O garoto andava muito ocupado esses dias, pensando em alguém, numa garota. Ele havia declarado seu amor pra ela há 4 anos atrás, e ela tinha ficado com ele, até um ano atrás, quando deu um fora nele, em que ele estava deprimido até o dia atual. Mas esse não é o pior : A garota morava em outro estado quando havia se declarado, agora ela estaria mudando para a cidade dele, e se chamava Letícia. Victor se perguntava se Deus estaria sacaneando ele ao por ela na mesma cidade que ele. Amor é algo complicado, não ? Pra algo que deveria ser bom de se sentir, estava doendo muito nele.
    - Ei Victor - Disse Roberto, um garoto de cabelos negros e muito alto e magro - Que dia a Letícia chega ?
    - Quarta-feira - respondeu Victor, desinteressado.
    - E você tá bem ? - Perguntou Roberto.
    - Claro que tô. - Mentiu Victor.
    Enquanto esperavam o maldito ônibus ( Sim, a mochila de escola de Victor estava mais pesada que o normal, e graças à lei da vida, o ônibus demoraria a chegar esse dia ), ele viu uma garota de cabelos amarelos se aproximando e dando um soco em Roberto
    - VOCÊ TÁ LOUCO, MALUCO !? ME DEIXOU NO VÁCUO NA AULA , MANÉ !
    - Woooow Tainá, relaxaa, quê isso, po*** ! - Gritou Roberto
    - Ué Roberto, isso que dá deixar uma garota no vácuo - riu Victor
    - Aaah, cala a boca - insistiu Roberto.
    - Nah, cala você Roberto. Ele tá certinho, quem é você, garoto ? - Perguntou Tainá
    - Ah, Victor e você ? - Puxou assunto Victor.
    - Você é retardado, por um acaso ? Não ouviu meu nome não ? - Perguntou Tainá
    - Wooow, valeeeeu ! Não é muito legal chamar um recém-conhecido de retardado, sabia ?
    - Não é muito legal, mas quando ele realmente é retardado, convém - riu Tainá
    Nesse momento, Victor recebeu uma ligação em seu celular novo, e atendeu e esbanjou o celular na cara da recém-conhecida, procurando calá-la por algum método
    - Nossa, que celular feio - disse Tainá
    - Aaaah ! Mas ele é bem melhor que o seu ! Ele tem 512MB de espaço - Orgulhou-se Victor
    - Ah, meu amor, o meu tem 32 GB - humilhou Tainá
    - ... Eu moro no Setor de Mansões ! - Victor tentara humilhá-la mais uma vez
    - Oh, eu moro no Lago Sul - Respondeu Tainá. Obs : Se uma casa custava R$ 300,000 no Setor de Mansões, no Lago Sul custaria R$ 1,500,000
    Já nesse ponto, não havia nada que podia fazer, sentou-se no canto da parada e começou a fingir que estava chorando, deixando todo mundo rindo de sua pequena humilhação.
    Foi nesse momento que a relação entre Victor e Tainá começara, como uma amizade já de certa forma especial. Victor não havia sentido nada por ela, além de simpatia, enquanto ela havia achado que o Victor era o amor à primeira vista.
    Mas os papéis seriam invertidos logo. Logo, seria Victor quem estaria tentando conquistar a Tainá, enquanto essa se faria de durão.
    De qualquer jeito, rumavam para um fim trágico - ou não.
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    Mensagem por Áries-kun Qua 05 Jan 2011, 21:56

    Desculpem, gente. Eu andei meio desaparecido...Alguns problemas. ^^''. Mas vou tentar voltar a postar.

    Capítulo 3 - Relutância

    Começava um novo dia. Como sempre, Victor acordou, enrolou e olhou para o relógio. 6:30 . Amaldiçoou qualquer pessoa desumana que forçava os outros a acordarem tão cedo. Principalmente uma instituição...escola. Saiu da cama pensando na pessoa tão interessante que havia conhecido, Tainá. Talvez... Não importa, nunca é bom por esperanças em coisas assim, pensou ele. Se arrumando, tomou seu café para o que seria mais um dia normal. Só que não foi.
    Chegou um pouco atrasado na escola ( não reclamou, pois perdeu o primeiro horário de matemática. ) e entrou na aula, encontrando todos os mesmos rostos familiares de sempre. As mesmas broncas de sempre. A mesma humiliação de sempre.

    -- Morte volta a narrar --

    O já garoto conversava com um de seus melhores amigos, Paul. Não havia muito de interessante nele. Mas estranhamente, ele e Victor se davam bem, como irmão. Podem pensar que eu estava seguindo Victor por afeição à ele, o que poderia até ser verdade. Mas...estava seguindo-o a trabalho. Infelizmente, seria eu a por mais uma tragédia em sua vida. Desta vez, abalaria-o. Seguia-o enquanto o ouvia comentar a Paulo sobre a nova garota, Tainá que havia conhecido e como ela parecia legal e poderia ser a que o faria esquecer da Letícia.

    -Ela é perfeita.
    -Victor... qual sua definição de perfeita ?
    - Ah, cara, olha pra ela ! Me diz o que você acha, sério.
    - Maconheira, idiota e alcoolatra. Mas se você quiser, continuo.
    - Pf, você tem olhos muito...restritos.

    * Um comentário :
    Não. Paulo não tinha uma visão muito restrita. Apenas Victor tinha uma imaginação muito grande *

    - Enfim, já faz quanto tempo que vocês tão enrolando ?
    - Ah...uns 2 meses.
    - Você é realmente um desastre com mulheres.
    - ...

    Finalmente, o último sinal liberava Victor daquele lugar amaldiçoado-cujas-pessoas-sofriam chamado escola. Como sempre, fora esperar na parada de ônibus e encontrou Tainá lá. E é aí que eu começo meu serviço... O ônibus dele apareceu longe na pista e está vindo para a parada, já que Victor acenou. Só que esqueceu a carteira dentro da sala da diretoria e correu para dentro do colégio para buscá-la e voltar a tempo. Eu entro no ônibus em movimento e olho o motorista com olhos tristes. Não queria infernizar mais a vida do garoto... o único garoto pelo qual me interessei. Mas assim deveria fazer. Com minhas mãos frias, peguei a alma do motorista, que nesse instante tinha um infarte e havia perdido o controle do ônibus direcionando-o a para a parada. Direcionando-o para a garota de cabelos loiros que Victor pôra a esperança em para uma vida normal. Para Tainá.

    * Um olhar
    Victor volta e vê aquela bagunça na parada. Um ônibus tombado. Sangue. Muito sangue. Destroços para todos lados. Multilações, membros. E finalmente, vê. Deitada em sua poça de sangue, em uma cena quase que sublime, jazia a garota. Como sua ultima expressão facial, via o rosto de alguém que vira a morte. De alguém que morreu. Victor viu o rosto de mais uma pessoa querida deixá-lo naquele lugar que não pediu pra estar. Naquele lugar chamado mundo. *


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    Mensagem por Áries-kun Seg 14 Fev 2011, 17:51

    GALERA, desculpem a demora por um novo capítulo rsrs. Mas decidi o rumo de Death Love e agora os capítulos serão bem mais constantes.


    Capítulo 4 - Escuridão total

    Victor abriu os olhos. Viu que horas eram. Ao dar conta de que ainda era de madrugada, virou pra tentar dormir de novo. Mas algo o incomodava, como se alguém o estivesse observando... Ao se sentar, se deu conta da mesma mulher que já havia visto em memoráveis situações. Depois de um pequeno susto, finalmente decidiu por perguntar :
    - Quem realmente é você ?
    - Ei, você se lembra ?
    - De ter te visto ? Sim. Quem é você ?
    - Você me esqueceria ?
    - Ahn ? Não sei... Responde logo, quem é você !
    A mulher caminhou com seu suave corpo e sentou ao lado de Victor :
    - Eu sou aquilo que vocês chamam de morte. Você é tão similiar a uma pessoa que eu sinto ter perdido de vista... Mas não consigo...
    - Morte ? HAHAHAHA, A morte tá conversando comigo gente ! Sabe que se você é a morte, tenho amplas razões pra te odiar.
    - Só faço meu trabalho.
    - Seu trabalho me rendeu muita tristeza, entende ? Enfim, eu não conheço ninguém como você...
    - Seus olhos...
    - O que tem eles ?
    - Eles parecem...- e a Morte se lembra, da pessoa que Victor era... não nesse corpo, que já mudara por várias vidas, mas a Morte se lembra de quem ele realmente era... mas precisava confirmar, precisava ver sua alma. - Esquece. Não me importa quem você é. Você perdeu a quase todos a quem amava e não serve pra nada além de ficar chorando. É só um peso pra esse mundo. E se você quiser argumentar, me encontre e me prove do contrário.
    - SUA IDIOTA ! Você me tira tudo e ainda fala que eu sou um chorão !? E como diabos eu deveria encontrar a Morte !?
    - Seu burro, acho que é óbvio, não ? Morra de uma vez.

    Morrer ? Victor pensou não ter escutado direito. Piscou e novamente, a morte não estava lá. Achando que poderia ter sido uma mera alucinação, voltou a dormir, sonhando com as palavras da mulher misteriosa. Ao acordar, foi à cozinha tomar um café e viu que não havia nada arrumado. Não havia ninguém ali por ele, e estava simplesmente só. Talvez... andou até as gavetas e pegou uma gigante faca. Talvez...ele poderia encontrá-los de novo ? E com certeza, poderia contrariar aquela maldita Morte. Decidira. Iria encontrá-la. Sentiu um pequeno vento nas suas costas e virou pra encarar o que seria seu ultimo pôr-do-sol. Sua ultima visão ante ao desconhecido. Para sua surpresa, a Morte estava sentada no chão, olhando fixamente à ele :
    - Já se decidiu, não é, garoto ?
    - Sim...- E com uma rápida investida, atravessara a faca contra sua garganta e sentiu o sangue jorrar...Não sentiu dor quando seu corpo atingira o chão, e sua visão ia lentamente se tornando escura...escura... A única coisa que se lembrava era... de olhar a morte se agachar ao seu lado e retirar uma coisa brilhante de dentro dele... e não estava mais naquele corpo.

    *Hora de a Morte narrar em primeira pessoa*

    Quando peguei aquela pequena alma de um simples garoto, não pude acreditar... Alegria e prazer inundaram meu peito, o que achava ser impossível desde o tempo em que era humana. E ali estava ele... O havia perdido há tanto tempo e por vezes esquecido dele... E cá estamos, como se o destino estivesse nos unindo eternamente, diante de tanta felicidade, só pude dizer :
    - Como é bom te ver de novo, Kristian

    P.S : Parabéns à fic do Caio , a.k.a zetsu789. Parabéns mano, qualquer dia nos encontramos lá na casa do primo de novo ;)
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    Mensagem por Áries-kun Qua 16 Fev 2011, 16:13

    Capítulo 5 : Memórias de uma Morte

    * Uma narração em primeira pessoa da Morte *

    Não, não, não acredito. Kristian... Kristian... KRISTIAN ! Ele estava na minha frente, eu poderia tocá-lo, poderia...TRANSFORME-SE, gritei. E assisti enquanto a alma de Victor/Kristian se transformava em seu corpo, cada detalhe nítido e em seu olhar as memórias de nosso tempo como simples humanos.
    - Ah...onde estou...? - Podia agora ouvir atras da voz de Victor, a voz de Kristian
    - Kristian, não se lembra de mim ? - Perguntei, ansiosa por uma resposta, com lágrimas em meus olhos.
    - Ah...você...você... - Eu conseguia ver a consciência de Kristian sobrepondo a sua, enquanto minha imagem o lembrava - ...você...Marie ?
    Senti minhas lágrimas escorrendo quando vi que ele se lembrava de quem eu realmente era... de quem fui.

    * Victor / Kristian deveria narrar um pouco, certo ? *

    Ela não era a mulher que eu... Victor... Kristian... considerava a morte ? Por que ela está chorando ? Fechei meus olhos por um momento para tentar entender o momento e senti algo frio, mas ao mesmo tempo suave em meus lábios. Abri e enxerguei... Marie, a Morte... Me beijando, um beijo em lágrimas que dizia tantas coisas, como " desculpe ", " eu te amo "...

    * De volta a morte *

    Beijá-lo era tão bom... Sem que... Alguma tragédia estivesse a acontecer. Ele estava em minha frente. Nada poderia nos tirar dali... Nada. Agora me lembro completamente de cada detalhe, de tudo, de quando eu era humana e vivi com Kristian.

    A história de Marie e Kristian, em um distante passado...

    * O passado deverá ser contado em terceira pessoa, em sua maioria, para que opiniões pessoais inúteis possam ser deixadas de lado *

    Marie ( Morte ) estava dormindo, a beira do lago que ela mais gostava naquela vila inútil-em-que-morava-e-não-podia-sair.

    * Um comentário : A partir de agora, será explicado apenas uma vez quem é quem por reencarnação. Então, serão utilizados os nomes desta vida, deste passado. *

    Um barulho contínuo a incomodava, mas não era o suficiente pra fazê-la se levantar para ver o que é. Afinal, estava sob sua árvore favorita, a beira do lago, ouvindo aquele som da corrente. No momento, tudo estava bem. Mas o barulho incomodou até que resultou em um grito :

    - AAAAAAAAAAAAHRGH, pega leve, droga ! Você me cortou feio dessa vez.

    Agora ela entendia, o barulho era de um duelho de espadas. Deveria ser. Deveriam ser dois homens aspirantes a samurai. Mas o fato de que um deles havia se machucado e que podia ter sangue a interessou. É verdade, humanos tendem a se interessar por coisas em que a maldade está explícita. Foi indo pelo caminho do som, e calculava que faltava pouco, andando pela floresta até que parecia mais, já que as árvores encobriam tudo. Ao dar mais alguns passos, Marie se viu cercada por 4 homens mal encarados, cujo o mais alto ( o líder, presumiu ela ) falou :

    - Ora, ora, ora, o que temos aqui ? Uma mulher de cabelos negros...lisos... e corpo bem avanjatado...acho que podemos nos divertir com ela, não, grupo ?
    Todos os outros riram, e Marie sentiu um desespero subir dentro dela. Odiava essa era de Samurais, em que tudo era tudo muito dividido, pessoas boas e pessoas más. Aparentemente, tinha se encontrado com as erradas. O desespero a fez pensar que poderia fugir, tola. Então, correu com todas as suas forças pra direção onde tinha ouvido o som. Mas os homens eram rápidos e o maior estava alcançando-a quando saíram da floresta... Só mais um pouco, só mais um pouco... E então, líquido quente e abundante molhou suas costas. Por instinto, se jogou no chão pra que não mais do líquido a atingisse, e depois que parou pra pensar no que era, decidiu olhar pra cena e então viu : Um homem com uma katana empunhada havia cortado a mão do líder do grupo que a estava perseguindo, percebeu um corte em seu ombro, então... deveria ter sido ele a gritar aquela hora. O líquido que jorrara em suas costas era sangue. Sangue da mão agora decepada do líder. Ele gritava sem parar, e entre seus gritos, Marie pôde distinguir :

    - QUEM É VOCÊ, MALDITO ?!?!?
    - Meu nome, é Kristian Esperando

    E foi assim que a história de Marie e Kristian começou a se entrelaçar.
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    Mensagem por Áries-kun Qua 16 Fev 2011, 20:26

    Capítulo 6 : Atitude Precipitada

    Marie estava em pé, em uma planície completamente amarela. Uma guerra ocorria às suas costas, fazendo uma neblina vermelha encobrir o campo de batalha. À sua frente, estava uma inimiga de cabelos loiros e longos, com um longo lenço vermelho e uma grande e fina espada em suas mãos. Ao seu lado, Kristian lutava contra um homem relativamente alto de cabelos brancos e rabo de cavalo. Marie estava chorando, sabia que Kristian não conseguiria ganhar, ele estava muito ferido. Não havia...não havia chances dele ganhar...o homem caminhava a ele com espada empunhada, pronto pra assassiná-lo... Não havia tempo...Não havia...

    Marie abriu seus olhos, aterrorizada. Foi só um sonho..., pensou. Ao perceber que estava dormindo, não se lembrava de nada, além de uma mão e muito sangue. Olhou ao seu redor e estava em uma pequena casa de madeira, deitada em uma cama ao chão. Quem será que havia preparado ...?
    - Ah, então você acordou !
    Marie procurou a fonte da voz e viu Kristian do outro lado da sala, sentado, parecendo acordar de um longo sono.
    - Ah, ah, acabei de ter um sonho muito esquisito. Eu estava perdendo uma luta prum homem de rabo de cavalo e com cabelo branco. Eu perder para um velho ? Que chato isso. Se bem que ele parecia novo, - ele dizia sem parar e ao perceber que Marie estava totalmente confusa, falou - Você não se lembra ?
    - Do que exatamente deveria me lembrar ?
    - Dos bandidos te perseguindo ?
    - Ah...vagamente...O que aconteceu ?
    - Bem, você correu tanto que acabou desmaiando logo depois que viu a mão dele decepada no chão.
    - Como...estamos vivos ? O que aconteceu ?
    - Eu os matei. Todos - Falou ele com sinceridade, mas dando tom de piada a frase.
    - O que você estava fazendo lá ?
    - Bem, eu estava treinando com o Lucas e você do nada apareceu.
    - Foi você que berrou antes de eu chegar lá...?
    - Ah, sim. O Lucas pegou meio pesado e acabou cortando meu ombro - Respondeu ele, apontando à um curativo em seu ombro. - Ele sabe ser macabro.
    - Quem é Lucas...?
    - Ah, sim, você ainda não o conhece, ele não me ajudou a matar os caras, aquele preguiçoso.
    Kristian se levantou, caminhou até a mulher fraca, e colocou-a nas costas, deixando o rosto dela corada.
    - Esqueci...Qual é seu nome ? - Perguntou ele, enquanto a ajeitava carinhosamente em suas costas.
    - Ma-... Marie...- respondeu ela,sem jeito.
    - Hmm, bom nome.
    Kristian caminhou até a porta e a abriu, revelando uma claridade que cegou os olhos de Marie. Quando conseguiu se adaptar, percebeu um pequeno rio e muitas árvores, além de um vasto campo verde que acompanhava o horizonte. Ao lado do Rio, viu um homem limpando uma espada. Ele era mais ou menos da mesma altura de Kristian, que tinha longos cabelos negros, mas... Lucas tinha longos cabelos, porém loiros.
    - Lucas ! Olhe !
    O garoto olhou pra trás e soltou a espada e veio correndo em direção a Kristian.
    - Opa - disse Kristian.
    - Que foi ? - Disse Marie, vendo Lucas correndo e não parecendo querer parar
    - Ehr... deixe eu te sentar aqui na grama, certo ? - Disse Kristian, com uma vez receosa,soltando rapida mas gentilmente. Logo ao levantar, Lucas pulou e deu uma voadora no ar, que acertou em cheio o peito de Kristian
    - FOCO, KRISTIAN ! FOCO ! Se você estiver carregando uma mulher na frente do inimigo, ele nunca teria piedade de você !
    - Ahr, cacete, cacete... Ahhhhrg ! Mas... Mas você não é o inimigo !
    - Encare isso com seriedade, Kristian.
    - Você pode ter certeza que meu tronco com certeza encarará.
    - Enfim, pra que você me chamou ?
    - Ela...acordou - disse Kristian, apontando Marie, que nesse momento observava a cena atordoada.
    - Ah, vamos levá-la a casa dela, enfim, os pais dela devem estar preocupados. Qual é o seu nome ?
    - Marie...
    - Certo, levante-se. Vamos te levar até seus pais.
    - Eu...não...
    - Quê ? - indagou Kristian - Fale um pouco mais alto por favor, senhorita Baixa-Voz.
    - Eu não tenho pais.
    Kristian e Lucas pareceram se impressionar com aquilo, mas... pareciam conhecer a dor de estarem sozinhos nesse mundo, pois não a questionaram.
    - A propósito, vocês moram aqui ? Nunca os vi aqui - Perguntou Marie.
    - Não. Nós viajamos por aí, sabe, tentando melhorar nossas habilidades com a espada. Não nos afastamos muito de nossa cidade, e quando fazemos isso, acabamos voltando.
    - Ahrg... Vocês são ricos então... Devem ter comprado essa casa com ouro que nem lhes fará falta.
    - ABSOLUTAMENTE - disse Lucas - QUE NÃO ! - completou Kristian
    - Hã ? Então de quem é essa casa ? - Perguntou Marie, assustada.
    - Antes de matar aqueles homens, perguntei-os onde moravam. Eles ma indicaram esse lugar - respondeu calmamente Kristian.
    - Você só pediu e eles te disseram ?
    - Não exatamente, tive que pagar de misericordioso, " Se vocês me falarem, deixo-lhes viverem", blablabla. Logo que falaram, obviamente que decepei suas cabeças. Falando nisso, você limpou minha roupa, Lucas, enquanto eu cuidava dela ?
    - Sim, fiz o que pude, mas há manchas vermelhas ainda por todo o tecido.
    - Ah, saco. Só porque eu gostava daquela roupa de treinamento. Enfim...
    Marie não sabia mais o que pensar. Se livrara de uma gangue, mas agora estava com dois homens que não sentiam remorso nenhum em matar pessoas. O que se faz quando se está nessa situação , pensou.
    - Kristian.
    - Fale, Lucas.
    - Vamos.
    - Ah... Já arrumou as coisas ?
    - Sim.
    - Para onde vocês vão ? - indagou Marie, desesperada pela ideia de ser abandonada pelas únicas duas pessoas que havia desenvolvido algo muito perto de ser chamado afeto. Especialmente por Kristian.
    - Viajar ! Já ficamos muito tempo aqui, aprendemos o que devíamos. Hora de rir. - respondeu Kristian.
    - Ahr...eu...eu...
    Marie sentiu lágrimas correndo o seu rosto. Estava sendo abandonada. De novo. Nesse mundo. Sentiu uma mão quente tocar seu rosto e levantou seus olhos ao homem que havia lhe tocado, Kristian.
    - Você não tem ninguém...certo ?
    - S-sim...
    -... Quer vir conosco ?
    - KRISTIAN ! O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO !? - gritou Lucas.
    - Aaaain vai, deixa de ser dramático, seu boiola. To conviando ela pra vir conosco. - respondeu Kristian.
    - Ela só vai nos atrasar... E nem nos será útil... Ela não sabe nem segurar uma faca.
    - Eu a ensino. Eu tomo toda e qualquer responsabilidade sobre ela.- respondeu Kristian, secamente, impondo sua autoridade a Lucas, demonstrando que eram amigos e que apesar de que Lucas poderia ser mais forte, Kristian não ficaria com ele se não quisesse.
    -... Faça o que quiser.
    - E então, Marie ? - Perguntou Kristian - Quer vir comigo ?
    - Eu...ah...ahn... sim !
    - ÓOOOOOOTIMO !

    E foi assim que começava uma longa jornada com Kristian, Marie e Lucas sendo protagonistas. Começava uma jornada. Começava o amor entre Kristian e Marie. Começava também a tragédia. Desde o momento em que Kristian salvou Marie, o destino o havia condenado.
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    [Fan Fic/ Romance - Sobrenatural] Death Love Empty Re: [Fan Fic/ Romance - Sobrenatural] Death Love

    Mensagem por Áries-kun Dom 20 Fev 2011, 17:51

    Capítulo 07 : Tempos Passados

    Marie, Kristian e Lucas. Um trio formado a base da precipitação aprendeu a crescer juntos. Kristian e Lucas saíram de uma cidade chamada Liton, onde tinham seus melhores amigos e mestres. E já haviam se passado 4 anos desde a união dos 3. As idades haviam se mudado, assim como habilidades e interesses.

    *Alguns significados :

    - Marie agora tinha 19 anos. Amava Kristian. Nunca demonstrou.
    - Kristian agora tinha 23 anos. Amava Marie. Tinha medo de falar.
    - Lucas agora tinha 22 anos. Amava uma garota de Liton chamada Larie. *

    Lucas e Kristian haviam treinado arduamente, tanto a si mesmo quanto a Marie, que agora já era uma exíminia espadachim ( Matara 23 homens que tentaram abusar dela durante os 4 anos de treinamento ). Lucas, apesar da idade desavantajada, era um pouco mais forte que Kristian, que compensava sua fraqueza com um excelente manejo sobre a espada. Ficaram conhecidos por onde passavam, inclusive sobre uma terra inimiga de Liton que se aventuraram a entrar e conheceram os 3 lendários samurais, Hura, Kirios e Luya, a única mulher do grupo. O nome da terra inimiga seria também uma ruína para os três jovens de Liton, Acir. Os três samurais foram os únicos que os jovens não conseguiram derrotar em todas as suas jornadas e uma coisa em particular incomodava tanto a Kristian quanto a Marie. Eles continuaram tendo o sonho em que Kristian e Marie lutavam com um homem de rabo de cavalo e cabelos brancos e Marie contra uma mulher loira e que usava um lenço vermelho, respectivamente. E era uma descrição perfeita para Kirios e Luya. Talvez...

    *Uma narração em primeira pessoa de Kristian*

    Eu estava ao lado dela, numa fogueira. Era impressionante como Marie havia crescido ao longo desses 4 anos que ficamos juntos. Sua boca... Como quero beijá-la e carregá-la comigo sem nenhuma preocupação... Talvez...eu deva...vou beijá-la. Me inclinei e senti seus lábios gelados...

    -KRISTIAN !
    Eu acordei em um pulo, quem era que me chamava assim ?
    - Hãaa ?
    - Porr* garoto, presta atenção. Te chamei 4x e você só ficava rindo, e fazendo movimentos estranhos com a boca. Com que diabos você estava sonhando - perguntou Lucas
    - Ah...nada.. nada - menti - O que foi ?
    - Eles estão indo
    - Quem ? Para onde ? Você tá bebendo ?
    - Não, seu idiota. Acir está planejando invadir Liton.
    - O QUÊ ?
    - Isso não é tudo. Os três lendários estão indo.
    Estremeci. Não sei porque, me vi dentro do sonho novamente, perdendo para quem parecia e agora podia ser Kirios.
    - Marie ? - perguntei, simplesmente.
    - Eu ainda não acordei ela. -respondeu calmamente Lucas.
    - Ah... Quando irão chegar a Liton ?
    - Provavelmente...se eles manterem o ritmo, passarão pela cidade em que estamos depois de amanhã e chegarão em Liton daqui 7 dias.
    - Então...temos que voltar agora para podermos descansar e fazer uma boa batalha, certo ?
    - Certo.
    - Lucas ?
    - Sim ?
    - Vale a pena ?
    - O quê ?
    - Ir...lá...para a guerra...
    - KRISTIAN ! Nossos amigos, tudo o que podemos chamar de familiares estão lá ! O que aconteceu com você !? Está com medo !?
    - Lucas...os três lendários...
    - EU SEI ! Eu sei que eles vão e eu sei que perdemos pra eles da última vez. Mas talvez possamos ganhar dessa,
    - Talvez...- Só podia pensar no futuro em que perderia com Marie se eu morresse - Mas...
    - Kristian. Eu vou. Se você quiser ficar e fugir como o covarde que eu nunca pensei que fosse, então você fique.
    As últimas palavras de Lucas me irritaram profundamente, mas senti que ele tinha razão. Eu estava sendo um covarde.
    - Esquece. Eu vou contigo. Vou acordar Marie e avisá-la. E Lucas ?
    - Que foi ?
    - Vamos matá-los. Os lendários. Não vamos morrer agora.
    - Sim, vamos.
    - Promete que ganharemos ?
    - ... Prometo.

    * Uma narração em primeira pessoa de Marie *

    Estava sonhando com cogumelos gigantes e galinhas com arcos e flechas me perseguindo quando ouvi uma voz suave dizendo :
    - Acorde, Marie.
    Abri meus olhos e vi Kristian sentado ao lado da minha cama, dentro daquela barraca improvisada que nós três construímos. Tinha até mato no chão daquilo. É definitivamente o pior lugar que já ficamos. E essa cor amarela suja, pelo amor de Deus. O Kristian e o Lucas definitivamente não sabem fazer nada sem mim... Mas amo o Kristian. Não que eu não goste do Lucas, só não quero passar minha vida ao lado dele.

    - O que você está fazendo Kristian ? Quer abusar de mim ? Lembre dos últimos vinte... vinte e alguns que tentaram e morreram - Ri pra Kristian.
    - Pf, sua arrogância me fascina ! - Riu ele também.
    - Sempre ! - ri - Enfim, o que você quer ?
    - ... Liton será atacada.
    - Como assim ? Quem irá lá ?
    - Acir. Com os três lendários.

    Estremeci ao lembrar do sonho, ver Kristian perdendo a uma pessoa que parecia Kirios e agora poderia ser.

    - Você não vai, certo ? - Falei - Digo, você não volta a Liton faz tempo, não importa a você o destino deles.
    - Você diz isso porque nunca esteve lá e não está relacionada a lá !
    - Eles conseguem sem você ! Se vocês dois que são tão fortes surgiram de lá, eles conseguem !
    - NÃO ! Somos os samurais mais fortes que existem...-
    -... Abaixo dos três lendários...-
    - ... Talvez possamos...-
    - ... Não ganharemos...-
    - Marie...meu amor... Eu não vim te pedir permissão pra ir. Estou te avisando que vou - disse Kristian se levantando.

    Tive uma estranha sensação ao ver ele se levantar, como se fosse uma das últimas vezes que o veria fazer isso na minha frente. Percebi algo acima de sua cabeça... Letras flutuantes ? Será que havia bebido demais ontem ?

    - V...i...c...t...o...r- Li, lentamente
    - O quê ?
    - Victor...
    - O que é isso ?
    - Está escrito sobre sua cabeça. Deve ser um nome.
    - Que tipo de nome é Victor ? Meu nome é Kristian, você sabe disso. Acho que te dei muita bebida ontem... Nunca mais repetirei aquilo - disse ele, se dirigindo a saída da cabana.

    - Kristian ? Ou melhor, Victor - ri
    - Para de me chamar assim, não é meu nome, sua alcoolatra ! - riu ele.
    - Eu...vou.
    - Você tem certeza ? Nós perdemos...pra eles...
    - E daí ? Ganharemos dessa vez. Estamos mais fortes que os lendários agora. Temos que estar. Eu irei. Não sou uma covarde.
    - Certo...

    E no meio do luar da noite, os três se prepararam para suas últimas viagens, de volta a Liton, em direção a guerra.


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    [Fan Fic/ Romance - Sobrenatural] Death Love Empty Re: [Fan Fic/ Romance - Sobrenatural] Death Love

    Mensagem por Áries-kun Ter 08 Mar 2011, 15:27

    Capítulo 08 : Encontro Inadvertido

    Kristian riu. Sentiu o sangue escorrer da sua boca e limpou calmamente. Sangue. Aquilo que jorrava de pessoas, que corria dentro delas, que impedia elas de se unirem, que não as deixava se separar, que as fazia lutar contra os outros. Sangue. O líquido vermelho que é a base de cada movimento, e pode ser responsável também pela ausência deles, se você perder o suficiente. Sangue. Vou ver muito sangue daqui a 2 dias...será uma guerra...que saco...os lendários... e falou finalmente :

    - Lucas, quando chegaremos a Liton ?
    - Hoje de noite.
    - Então...avisaremos o povo ?
    - Óbvio.

    Kristian olhou pra trás a tempo de ver Marie quase caindo. Segurou-a rapidamente :

    - Opa, sei que é complicado andar por aqui, mas se você morrer agora, nem vai ter luta - riu ele.
    - Hahaha, seu engraçadinho, me solte agora.
    - Ok - e Kristian soltou ela a tempo de ver ela caindo as dunas de areia e olhou a paisagem. A imensidão coberta de amarelo e nenhum ser vivo por perto. Esse era o Deserto Hadrak, que eles tinham que atravessar para chegar a Liton. Ao longe, podia ver uma enorme mancha preta, e se ele se concentrasse mais ainda, podia ver três vultos na frente da mancha. Os lendários liderando seus guerreiros...precisamos voltar rápido . Desceu as dunas para pegar Marie, quando sentiu uma rasteira

    - HÁ, TE PEGUEI, TODO PODEROSO KRISTIAN - riu Marie enquanto Kristian caia. Só não calculara que ele cairia em cima dela.

    * Hora de uma narração em primeira pessoa de Kristian *

    Droga, droga, droga, vou cair em cima dela, Deus, Deus era tudo que podia pensar enquanto caia. Depois do impacto, fechei os olhos e senti a areia esparramando pra todo lado. Quando abri novamente...lá estava Marie, vermelha...a boca dela... há poucos milímetros de distância...eu poderia simplesmente...

    * Narração de Marie *

    Beije-me agora, seu idiota, ou depois poderá ser tarde demais

    * Voooltando a terceira pessoa *

    - EI, VOCÊS DOIS, PAREM COM ISSO, PRECISAMOS VOLTAR LOGO - gritou Lucas, conseguindo fazer com que Kristian se assustasse e pulasse de cima da mulher sem dar o beijo.
    - Calma, homem louco. Já estamos indo, - disseram os dois ao mesmo tempo.

    E foi assim que durante muito tempo, seguiram até que Marie pôde ver um grande castelo rodeado de um enorme muro e perguntar :
    - Que...bosta...é aquela ?
    - Ei, não fale assim, aquela, é a nossa Liton - respondeu Lucas, orgulhoso.
    - Então... a guerra vai acontecer...
    - ... Onde estamos pisando agora, exatamente. - completou Kristian - Olhe o terreno e vê se consegue achar alguma vantagem. Conhecemos isso de cor, então não precisamos olhar.
    - Argh. - respondeu Marie ao olhar ao redor e só ver um chão bem firme e um gigante gramado. - Saco.

    Depois de mais algum tempo andando, chegaram a cidade e Marie achou estranho alguma coisa. Todos os moradores falaram com Kristian e Lucas com muito respeito, ela diria até que demais. Então, finalmente veio um morador e falou :

    - OOPA, os príncipes voltaram ?

    Príncipes !!?!? , pensou Marie.

    - Que história é essa, Kristian ?
    - Sem explicações agora, curiosa.

    Depois de mais algum tempo andando ( andar é tudo que faziam mesmo ), eles chegaram a porta do castelo, que tinha pelo menos 3 metros. Kristian e Lucas deram um passo a frente e cada um deu um chute em cada lado da porta, abrindo-a com um estrondo e revelando um grande e negro salão, com uma cadeira feita de mármore ao final com um homem velho sentado.

    - Ora, ora, olha os-que-não-aprenderam-a-ter-educação - disse o homem velho
    - Ora, ora, olha o-que-não-deixou-de-envelhecer - riram Kristian e Lucas juntos.
    - É, meus filhos.- Filhos ? [i], pensou Marie - Estava tentando um tratamento com ervas com as curandeiras, mas não deu muito certo. Enfim, se voltaram, devem ter alguma razão, o que aconteceu ?
    - Pai, virão atacar Liton. - Falou repentina e seriamente Kristian. - Devem chegar amanhã.
    - Waaah, Kristian, sempre impulsivo e mentiroso. O que está acontecendo, Lucas ?
    - Nah, é isso mesmo.
    O semblante do velho adquiriu uma grande seriedade e falou calmamente :
    - Quem virá nos atacar ?
    - A nação dos três lendários - respondeu Lucas.
    - Ei, por que você não diz o nome da nação ? - perguntou Kristian
    - Porque é só os três lendários que interessam a vocês dois, certo Lucas ? - perguntou o velho.
    - Sim, senhor.
    O Velho calou-se e percebeu, finalmente, a presença de Marie. - Vejo que algum de vocês dois tem uma esposa, arrisco-me a dizer que é você, Kristian ?
    Kristian corou por um momento antes de dizer - Ela é uma guerreira a nosso nível, pai.
    - Oh, qual é o seu nome, garota ?
    - Marie, e o seu ?
    - Nossa. Modos não são o forte dela. Vocês realmente educaram ela. Meu nome é Lizard, garota. Poderia eu testar suas habilidades como espadachim ?
    - Quando quiser.
    - Certo. HOMENS, VENHAM. Ataquem-na para matar - Disse Lizard, quando apareceram dois homens empunhando duas espadas gigantes.
    - Pai, você vai se surpreender..
    - Sim, velho. Esses dois nunca vão me derrubar. Só uma pergunta. Eles vão atacar pra me matar. Posso matá-los ?
    - Só se você conseguir.
    - Heh.

    Os dois homens correram em direção a Marie, sendo que o primeiro deu uma estocada, que Marie apenas desviou com um passo a esquerda e sacou sua espada, decapitando-o. O segundo, alarmado, tentou dar um golpe horizontal, que Marie também desviou, mas correndo e deslizando por baixo, até que chegou debaixo das pernas dela e com sua espada maior que as dos garotos ( a espada de marie media 1.5m ), atravessou o genital dele, saindo a extremidade da espada na cabeça do homem. E se levantou, calmamente, banhada em sangue.

    - Vejo que ela é, de fato, tão forte quanto vocês. Devo considerar que então, você será a oponente da terceira lendária ?
    - Sim, considere isso. Vou matá-la.
    - Gosto de ouvir isso. Enfim, vão dormir, os três. Se essa é a última noite antes da guerra e vocês vieram avisar, devem descansar. Eu arrumarei os preparativos para a guerra.

    Dito isso, os três rumaram aos andares mais altos do castelo, em que haviam corredores preenchidos de muitos quartos. Lucas, sem ser seletivo como sempre, entrou no primeiro que viu e desejou boa sorte aos dois. Ao decidir seu quarto, Kristian parou para se despedir quando Marie, disse, vermelha :
    - Posso...passar...a noite...com você ?
    Kristian então, ficou vermelho como um pimentão, o que causou risos em Marie.
    - S-s-s-s-s-s-s-s-s-s-s-s-
    - Fale logo, Kristian. Você nunca foi de ficar nervoso !
    - Si-si-s-sim...

    E então, entraram no quarto, que só tinha uma cama.
    - Ah, droga. Deixe... Eu durmo no chão. - Disse Kristian
    - Não... durma comigo - sussurrou, avermelhada, Marie.

    Kristian, agora mais vermelho que o sangue que corria dentro dele, deitou junto a Marie. Abraçou-a e sentiu o rosto dela perto do seu...tão perto que podia...tocar...
    - Marie...se algo me acontecer amanhã...
    - ... Não vai.
    - Mas...
    - ... Não vai.
    - MARIE ! Isso é uma guerra... eu posso morrer, o Lucas pode morrer, VOCÊ pode morrer amanhã. - disse Kristian, e ao perceber uma lágrima correr o rosto de Marie, completou :- Se algo me acontecer amanhã...eu te amo - E beijou-a, beijou-a e a apertou contra seu corpo
    - Eu também, Kristian. Eu também te amo - chorou Marie.

    E foi assim, que a calmaria antes da guerra foi passada em uma noite de amor entre duas peças-chaves da própria. O que o destino já reservava aos dois não os preocupava. Naquele momento, tinham um ao outro. Era o que importava.

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    [Fan Fic/ Romance - Sobrenatural] Death Love Empty Re: [Fan Fic/ Romance - Sobrenatural] Death Love

    Mensagem por Áries-kun Qui 10 Mar 2011, 19:37

    Capítulo 9 : Guerra / Paz / Luta

    Paz.
    Um estado encontrado pelos humanos após uma guerra. Um estado não natural da humanidade, no entanto. A paz só é obtida pelo vencedor que oprime o perdedor. Não há paz. O lado vencedor escreve a história, enquanto o perdedor aceita ser taxado e usado. Isso é o que chamamos de paz. A violência oculta de nossos olhos. Hoje, um lado escreveria a história, enquanto outro lado seguraria o papel para seu vencedor.


    - Kristian, começou. - Era uma voz suave, linda. - Levante.- Kristian adoraria ouví-la mais um pouco, se não soubesse o que aquilo significava. Abriu os olhos e viu Marie usando sua roupa de batalha, debaixo de seus lindos cabelos. Uma cota de malha, em cima de uma blusa de seda branca, e joelheiras. Ela nunca gostara de usar a armadura completa... "Velocidade é o que mais importa ", dizia ela no seu estilo de lutar.

    - O que aconteceu ? - Perguntou Kristian.
    - Victor, a batalha já está ocorrendo nesse momento, no portão da cidade. O rei mandou não lhe acordar, pois não queria te preocupar. As tropas deles são fracas, estão sendo dizímadas por nossos arqueiros, Os soldados de elite virão depois, e nessa guerra entraremos.
    - Contra os lendários. Nem ante nossa morte, você para de me chamar assim ?
    - Contra os lendários. E não, nem ante nossa morte.
    - Cadê o Lucas ?
    - Estou aqui, irmãozinho. - Lucas apareceu ao seu lado, em sua roupa de guerra. Uma blusa e uma calça preto, cobertos por uma nobre armadura negra. Kristian poderia jurar que ele era um tipo de depressivo por amar tanto um preto assim, mas sabia que não importava agora. - Vista-se logo, Kristian. Nossa hora está chegando.

    Kristian se levantou, e foi até o arsenal, que ficava um ala embaixo dos quartos. Pegou uma armadura metálica qualquer e pôs em cima do seu corpo e sentiu o peso. O peso que me protegerá para que eu possa matar , pensou, com amargura. Antes, lutava para ficar mais forte. Nunca soube o que é desespero, agora, luto por minha vida. Eu tenho um mau pressentimento sobre hoje..., continuou pensando, tremendo enquanto vestia sua armadura. Pegou sua espada que estava especialmente guardada do lado da forja no arsenal e olhou pra ela. Tanto sangue vimos até hoje, talvez seja nosso último dia juntos. Que tal darmos um nome e você ? 1m30... Que tal, pequena notável ?... Isso... Pequena Notável... . Vestiu-se completamente e voltou para o quarto a tempo de ver um mensageiro sussurrar para Marie :
    - Chegou a hora.
    Marie viu-o e acenou com a cabeça e chamou Lucas. E então, foram. Em direção a guerra.

    * Em primeira pessoa, agora *

    Era horrível. O que vi não deveria ser visto por nenhum humano. Humanos mortos para todos lugares, com flechas encravadas em seus crânios, pintando a bela grama com um vermelho selvagem. Ao longe, vi uma massa, e atrás delas, os três lendários. Olhei ao meu lado a tempo de ver Marie apavorada e ao mesmo tempo excitada, enquanto Lucas sacava sua espada :
    - Então, que a diversão comece.
    Diversão...? Isso era diversão ? Matar... Saquei minha espada. E tentei sentir a coragem. O que me incentivava a matar agora era sobrevivência. Era pra isso. Olhei pra trás, e vi duzentos homens com lanças e espadas, preparados para guerrear conosco. Olhavam os quatrocentos homens ao longe com medo, e eu também. Com calma, lhes dirigi a palavra :

    - Senhores, cá estamos. Ninguém nos obrigou a estar aqui, ninguém pediu-nos para estar aqui e ainda assim, aqui estamos. Isso significa que mesmo agora, esta cidade nos representa mais que nossas vidas. Vossos filhos, vossas mulheres e familiares moram aqui. Por alguma razão, sentimos que isso é mais importante do que nossa mísera vida. Se podemos defender a quem amamos...então, poderemos fazer o que um homem honrado faria. Sei que parece fácil falar, diante dos quatrocentos homens que vem para nos ceifar, mas, agora, nada importa mais. Matem para sobreviver, ou morram para se arrepender.

    Não parecia tê-los encorajado muito, e cheguei até a pensar que alguns escolheriam morrer para se arrepender e por isso tive que reprimir um risinho. Mas agora, os homens já estavam perto. Não importava nada mais. Saquei minha espada e corri em direção a eles, em direção a batalha.

    Sangue
    Cortei o primeiro soldado no pescoço, jorrando muito
    Sangue
    Escorreguei sem querer na poça de
    Sangue
    De um soldado, o que me livrou de uma lança, ironicamente e decapitei seu portador. Mais
    Sangue
    Decapitei mais outro. E mais outro. E mais outro. E mais outro. Minhas energias estavam indo embora lentamente...Já não estava tão mais rápido depois das primeiras dezenas de soldados e comecei a receber cortes, devido aos meus não-mais-tão-rápidos-reflexos. Senti uma flecha cortar minha bochecha, enquanto arrancava parte de meu ouvido. A dor foi percebida, mas não sentida.
    Adrenalina .
    Estava coberto de um líquido quente, sem exceções de onde. Sabia ser
    Sangue
    Só esperava que não fosse o meu.
    Virei ao lado, vi Marie lutando com todas suas forças contra quatro homens ao mesmo tempo e ao seu lado, Lucas matava três soldados em cima de cavalos, um feito admirável.
    Depois de mais ou menos vinte minutos lutando contra os soldados, percebemos que finalmente ( não haviam acabado os soldados, obviamente ), mas já haviamos enfrentado três fileiras inteiras deles, o que nos permitiu estarmos atrás deles, um lugar em que não olhariam. E nos deparamos. Os três lendários. A batalha a qual estávamos esperando.

    -Oh, então vocês três garotos...Já os vi antes. Aqueles patéticos que derrotamos, quer dizer que são de Liton ? - falou Kirios, o homem em que Kristian lutava em seus sonhos. Não havia mudado nada, com seus cabelos brancos presos em um rabo de cavalo.

    - A garota que eu derrotei, huh - Disse Luya, encarando Marie.

    Lucas e Hura se encararam. Não havia tido vencedores na última partida, Hura "venceu" porque Lucas se convenceu de que a luta duraria muito e decidiu ir embora.

    - Parece que poderemos nos resolver, não é garoto ?
    - Sim, parece que sim. Meu nome é Lucas.
    - Meu é Hura.

    - Meu nome é Marie.
    - E o meu é Luya, vadi*.

    - Meu nome, acho que você não esqueceu, né guri ? Kirios.
    - Kristian.

    E então, tudo ao meu redor se apagou. Fechei meus olhos e respirei e abri-os, e lá estava Kirios. Meu inimigo. Finalmente, começava a luta que iria definir meu futuro. Começava a nossa luta. A de Marie, a de Lucas e a minha.
    Tínhamos que vencer.
    Não haveria outra chance.

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    Mensagem por Áries-kun Seg 04 Abr 2011, 18:16

    Capítulo 10 : Minutos para o fim

    Sabe, eu sempre pensei que lutar tinha alguma razão nobre por trás disso. Talvez até tenha. Eu estou lutando para defender minha cidade, mas pelo que Kirios luta, por exemplo ? Talvez por pura ganância ? ... Então o meu motivo "nobre" de lutar se resume a me defender ? Eu só preciso lutar porque existem pessoas que querem lutar também ? Isso é...

    ...Isso é patético...

    Estava começando a me cansar, e Kirios parecia ter um fôlego infindável...
    Em um ataque de sorte, havia conseguido destruir sua espada genuína, apenas que ele conseguiu pegar a de um soldado morto, e essa espada era muito maior que a que eu uso. Ou seja, pra chegar perto dele e machucá-lo, eu precisava, como já observado, chegar perto dele. E ele aproveitava disso e dava estocadas nas direções em que eu estava. A luta estava definitivamente cansativa.

    * Então, voltemos à uma narração em 3º pessoa *

    Kristian e Kirios lutavam-se com extrema habilidade, de fato, pode-se observar que Marie, Kristian e Lucas realmente se tornaram tão fortes e habilidosos como os três lendários e estavam lutando de igual pra igual.

    Kristian conseguira ferir Kirios no ombro e no rosto, com um largo, porém não fundo, corte. Ele também estava muito machucado da guerra e de Kirios, sangrando pelos ombros, rosto, orelha ( cuja flecha arrancou fora ).

    Sim, os três de Liton estavam tão fortes quanto os lendários, apenas com um porém :

    Os lendários não haviam lutado a guerra ainda, e os três de Liton sim. Lucas, Marie e Kristian já estavam cansados quando iniciaram o combate contra Kirios, Hura e Luya. E cada vez mais, via-se os três de Liton serem lentamente superados pelos lendários.

    Droga, se continuar assim, vou acabar perdendo, pensou Kristian, quando recebeu outro corte na coxa. Desviou de uma estocada e tentou fincar a espada no pé de Kirios, que habilmente desviou e deu um chute na cara de Kristian. Não dá, ele luta muito com estocadas e eu não consigo chegar perto dele... . Foi então que, no meio do calor da Batalha, Kristian ouve algo que nunca havia ouvido antes em toda a sua vida. Ele ouve um urro de dor partindo de Lucas e quando se vira pra olhar, depara-se com seu irmão com o braço decepado por Hura, e ao mesmo tempo, consegue ver Luya penetrando o joelho de Marie, que solta um grito agudo de dor.

    Raiva. Um agente impulsivo. Um agente. E este agente agora crescia sobre Kristian. Ver os lendários ferindo seus dois-e-únicos-companheiros-de-vida o enfureceu. Saiu correndo para tentar ajudá-los, só que Kirios aparece na sua frente.

    - Opa, opa, opa, esqueceu de quem é seu adversário aqui, moleque ? - murmurou, enquanto virava e olhava pra trás e soltava uma grande gargalhada - Finalmente vocês já estão morrendo, huh !? Não melhoraram nada, afinal de contas.

    Kristian avançou com tudo sem pensar em cima de Kirios, tentou dar uma horizontal nele, e Kirios simplesmente se agachou e cortou o tronco de Kristian, que gritou. Foi quando ele teve uma ideia. Ele só dá estocadas...então...talvez...bem, provavelmente vou..., pensou Kristian, e olhou para Lucas e Marie feridos, prestes a serem mortos. Bem, não importa, se eu conseguir salvar eles..., e então pôs seu plano em prática.

    Deu uma distância de Kirios, e calculou como seria. Kirios apenas observando com um sorriso largo no rosto. Então, Kristian tentou forçar sua aparência o mais cansada possível, para dar confiança a Kirios.
    - Já está sem ar, garoto ? - riu ele.

    Pelo menos tá dando certo , disse Kristian em sua mente. E então correu na direção de Kirios, tentando parecer que daria um golpe vertical com a espada. Como o esperado, Kirios desviou e deu outra estocada, esperando que Kristian também desviasse. O que não ocorreu.

    * Voltemos a Kristian *

    Senti a espada atravessando meu tronco, fazendo todos os meus órgãos internos virarem uma sopa de sangue, o que me deu certo nojo. Vomitei sangue e levantei para olhar o cenário e vi a cara de terror de Kirios.
    - Por que você...não...- Dizia ele, apavorado, só que eu não mais ouvia, apenas consegui saber por causa de leitura labial, algo que aprendi quando pequeno e nunca pensei ter utilidade. Soltei um pequeno riso. Acho que tudo tem uma utilidade, afinal, huh ?

    Bem, é hora. Agarrei o braço de Kirios que segurava a espada, forçando-o a ficar parado e com a espada atravessada em mim. Então... peguei minha espada... os olhos de Kirios latejavam de pavor... Então, simplesmente sorri :
    - Não tão sádico agora, huh ? - E decapitei-o... Mas ainda não estava acabado... Olhei e vi Luya andando em direção a Marie. Precisava salvá-la... Tentei andar...não estava conseguindo andar direito...apenas estava cambaleando...

    * 3ª. *

    A este momento, a visão de Kristian já começava a desfocar. É admirável o que os humanos não fazem por aqueles que amam, não ? Mesmo atravessado com uma espada, mesmo perto da morte, ele ainda andava em direção a Marie e Luya. E estava conseguindo chegar... Mas... ele não conseguiria matar Luya como havia planejado...não havia tempo...não havia tempo... Luya estava já com sua faca longa apontada pra cabeça de Marie, pronta pra atravessá-la... E então... Kristian fez a única coisa que podia. Se pôs entre as duas.

    * Agora uma primeira pessoa de Marie *

    É o fim, afinal. Fechei meus olhos, aceitei minha morte. Senti o líquido escorrer por minha cabeça, quente e viscoso... Só não sentia dor. Talvez a dor seja assim, sem dor ?

    - Ei, sua louca...- ouvi uma voz arfando - ... você ia se deixar morrer mesmo ?

    Abri meus olhos e vi Kristian. Kristian estava aqui, então ele havia derrotado Kirios ! Agora poderia me ajudar a derrotar Luya e eu e ele ajudaríamos Lucas a derrotar Hura. Então, havia esperança, afinal de contas !

    Mas... notei... uma espada atravessada pelo tronco de Kristian e uma faca saindo de sua barriga. Vi seu samblante vermelho e viscoso de seu próprio sangue e seu olhar implacável de uma pessoa que já não tinha mais forças.

    - Vamos...eu estou segurando Luya...mate-a... - sussurrou ele.

    Não questionei. Levantei, mesmo com meu ferimento na perna. Se Kristian conseguira vir aqui com uma espada atravessada apenas por mim, então o que era um ferimento...? Andei até Luya...
    - Desculpe.
    - CALE A BOCA, SUA PUT*, EU NÃO VOU MO- esfaqueei-a no peito. O sangue saindo de sua boca calou-a, e de certa forma, tive que agradecê-lo por ter fechado aquela matraca nojenta e imunda. Me virei a Kristian, que agora estava deitado no chão.

    * Kristian... *

    Ah...minha visão está escurecendo...está quase negra agora... isso é morrer ?...Pff, patético... Senti mãos nas minhas costas me virando e pondo-me num colo macio e suave e vi Marie, chorando em cima de mim... Suas lágrimas caindo no meu rosto. Não chore...não chore...Tentei falar, mas as palavras não saíam de minha boca... Sabe, sempre pensei que no momento da minha morte, seria toda aquela coisa que os poetas dizem, minha morte seria heróica... eu estaria revendo minha vida toda e morreria com um sorriso em meu rosto... Mas...toquei o rosto de Marie com as minhas mãos. Sua boca se abria e fechava em um ritmo frenético, mas eu já não conseguia ouvir mesmo... Como...morrer pode ser bom ? Eu nunca mais veria aquele rosto... Aquele rosto que me fez tão feliz... Aquele rosto que eu sempre considerei o mais lindo... Aquele rosto que eu sempre amei... Não há dignidade na morte, afinal. É apenas... o fim de todas as coisas boas...
    - Marie...eu...te...am...o...- foi tudo o que consegui dizer, antes da escuridão me envolver, e me lembrei de Lucas... meu irmão... olhei longe no horizonte e vi ele lutando com apenas um braço. Ele sempre foi forte, huh... e meus olhos se fecharam...

    * 3ª *

    - NÃO KRISTIAN ! NÃO, FIQUE COMIGO ! NÃO FECHE SEUS OLHOS PORR* ! POR FAVOR, KRISTIAN, ABRA SEUS OLHOS, EU TAMBÉM TE AMO ! - gritava desesperada Marie, chorando sem interrupções, as lágrimas caindo no cadáver de seu amado. - MALDITO SEJA QUEM QUER QUE TENHA ESCRITO ISSO ! - gritou, olhando aos céus. - Droga Kristian, por favor... minha vida não vale a pena sem você, por favor... QUE DROGA !

    Foi então que viu uma figura negra andando por entre o campo de batalha em direção ao corpo de Kristian. Alguma coisa dentro dela mandou-a correr da coisa. Seus instintos só lhe diziam : Morte.

    Dois lendários caíram, um de Liton caiu.
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    [Fan Fic/ Romance - Sobrenatural] Death Love Empty Re: [Fan Fic/ Romance - Sobrenatural] Death Love

    Mensagem por Áries-kun Qui 26 Jul 2012, 21:49

    Capítulo 11 : O fim de uma história.

    A cada passo que a criatura dava, era mais difícil para Marie ficar em seu lugar. Estava toda molhada, sem saber exatamente a origem daquilo. Chuva, percebeu. Nem os Céus conseguem ficar imparciais quando uma pessoa como ele morre. A criatura estava cada vez mais perto. Um passo. Outro. Outro. Marie olhou ao redor e encontrou uma espada de duas mãos em uma pedra perto de onde estava. Alcançou-a e esperou. Se você quer morrer, dê mais um passo, mentalizou, enquanto seu corpo só conseguia tremer.

    Finalmente, a criatura chegara até eles. Parecia estar encarando o corpo de Kristian, mas não dava para ter certeza. Seu capuz extinguia qualquer traço de luz que tentava chegar ao rosto da figura. Mais negro do que qualquer noite que eu já vi. O estranho estendeu o braço para Kristian. Marie ergueu a espada o mais alto que podia e tentou cortar aquele braço fora. O estranho recuou um passo, e deixou-se observar Marie.

    - Você consegue me ver ? - Perguntou, finalmente.
    - Não, imagina. Só acho divertido cortar o ar no meio de uma guerra.
    A criatura emitiu um barulho gutural. Risos, notou Marie.
    - Já faz um tempo desde que um humano conseguiu me ver. Qual é o seu nome, criança ? - Sua voz era estranhamente neutra. Parecia conter de tudo um pouco, deboche, raiva, tristeza, agonia, divertimento e até mesmo prazer.
    Fod*-se isso, agarrou a espada com mais força, levantou e atravessou a criatura, que não fez nenhuma menção de desviar. Este é meu nome para você, desgraçado. Morte, para você..

    De novo o som gutural. A criatura achava engraçado estar sendo morta ?

    - Morte, é o MEU nome. - Seus dedos foram largando a espada, um por um. Mas..., apavorou-se, meu corpo, não consigo.... A espada caiu na lama emitindo um barulho que teria sido alto, se não abafado pelos gritos agonizantes das pessoas ao seu redor. Seus joelhos dobraram-se, e logo estava curvada perante a criatura. Tentou utilizar toda sua força para controlar seu corpo novamente, em vão. - Mesmo patético e efêmero, seus esforços me agradam. Tudo por esse pequeno humano aqui ? - A Morte mostrou pela primeira vez alguma parte de seu corpo, ao pisar na cara de Kristian. Um pé humano.
    - Tire. Seu. Pé.
    - Hã, não pude ouvir ? - respondeu a Morte, rindo de um jeito que fez um calafrio percorrer o corpo de Marie.
    - Eu. Disse. TIRE O SEU PÉ ! - A Morte deve ter libertado-a de seu controle, pois podia se mover novamente. Pegou a espada de novo e tentou decapitar o ser, novamente em vão. Mas o recuo que se seguiu mostrou que aquilo não era previsto pela criatura negra.
    - Você consegue se mover ? Parece que te subestimei, então. Não se preocupe, não se preocupe. Não cometo um erro duas vezes. Para te dizer a verdade, é a primeira vez que errei.

    Vômitos de sangue saíram da boca de Marie. Mas que diabos, tentou se concentrar. Ele se moveu ? Caiu no chão enquanto uma mistura de vômito e sangue continuava a escorrer de sua boca, fazendo sua garganta arder.

    - Só alguns poucos órgãos vitais. Não estaria sentindo falta, estaria ? - Novamente, o riso.

    A visão de Marie começara a se tornar borrada, enquanto cada vez menos sentia seu corpo. Apenas sentia o frio... Tão...frio.... Ao longe, viu Lucas. Sem um braço, tentava ganhar seu terreno. Mas tão pouco havia mudado em sua posição que a fez pensar se o tempo havia realmente passado ou estava apenas brincando com eles. Será que está...tão frio também para ele...? . Sabia que ele ia morrer, era uma questão de tempo. Liton ia perder a batalha, no final das contas. Conseguia ver ao longe o exército de seu tão passageiro lar recuar e recuar, enquanto eram derrotados. Eu nunca entendi... Os certos não sempre ganhavam, nas lendas ? . Deu um pequeno sorriso. Lendas são apenas lendas, no final das contas . Olhou Kristian. Mesmo tão fraca, lágrimas ainda caíam de seus olhos ao ver seu corpo sem vida. Não é, Kristian ?

    A Morte se aproximou, curiosa sobre aquela mulher. Tudo pelo garoto ? Talvez aquele garoto também tivesse algo de especial. Se tivesse chegado um pouco antes, talvez conseguisse ver algum divertimento nele. Mesmo assim, conseguia sentir tudo que se passava dentro daquele humano, tão frágil e agonizante. Seu sofrimento era real, e sua tristeza era apavorante. Se a morte conseguisse chorar, não seria pelo seu sofrimento, pequena. Muitos sofreram antes de você, e muitos sofrerão depois de você. . Porém, estava cansado. Sempre olhara com desdém os humanos, mas não havia como negar que a humanidade tinha os seus feitos grandiosos. Uma vingança por um amigo, um casamento repleto de amor, o nascimento de uma criança. Coisas simples e coisas complexas, mas coisas grandiosas. Estava cansado de sempre estar presente apenas no fim. No fim, onde se mostravam como verdadeiramente são. Onde provavam se suas vidas haviam sido como explosões em um céu distante, ou como uma pequena vela cuja luz não alcançara nada nem ninguém. Talvez.... Retornou os órgãos da mulher. Sabia seu nome, sabia tudo sobre ela. Sentira o que ela sentira, sofrera o que ela sofrera. Ou pelo menos poderia dizer-se que sim. Esperou um momento até que a cor voltou aos olhos da mulher, e apesar de não parecer descansada, não parecia mais agonizante.

    - Você também é um sádico, desgraçado ?.

    Sorriu. Humanos são tão difíceis de compreender. .

    - Só de vez em quando. É um dos meus hobbys, sabe. Quando se é eterno, tem que ver diversão em tudo, não concorda ? - Ela abriu a boca para responder, mas estava impaciente. - Cale a sua boca. Não quero te ouvir pois você não tem nada a dizer que me alcançará. Você quer que a sua pequena cidade saia vitoriosa deste conflito ? - Sentira também a preocupação dela por aquele tal de Lucas. Seria ele outro humano interessante ? - Você quer salvar o seu pequenino Lucas, coisa que você não conseguiu com seu Kristianzinho ? - O olhar confuso que ela lhe lançou divertiu-o. Nunca entendem nada .
    - O que você quer di...- Começou a dizer, mas interrompeu-a :
    - Já disse, não quero ouvir nada além de um sim ou um não. Decida.

    Esperou um tempo, que pareceu mais longo do que estava acostumado a parecer. Eu passei uma eternidade fazendo o que deveria, que quando aparece uma chance de ficar apenas alguns poucos séculos sem obrigações, parece que o tempo passa mais devagar, filosofou.
    - Aceito. - respondeu ela, com uma voz fraca. Era sim ou não. Desobediente até o fim, certo ? . Pôs a mão sobre ela e concentrou-se :
    - Você se tornará a Morte. Pelo menos por um tempo. Eu vou apenas emprestar os meus poderes, por algum tempo. Alguns séculos, alguns anos. Não há como saber agora. Você terá no máximo um dia como uma humana ainda, e então seu corpo morrerá. Ainda quer seguir com isso ? Poderá salvar tudo, em troca do isolamento do que salvou até que o que você se sacrificou para salvar não mais exista, sendo apenas uma memória distante. Você quer isso ?
    - Para quem não quer ouvir nada - arfou ela - você fala demais. Anda logo.

    Deu uma gargalhada. Gostaria de passar algum tempo com ela. Talvez um dia, mas que assim seja. . E então uma nova Morte surgiu.

    Lucas sentiu uma explosão fria do seu lado, e virou-se para olhar. Marie estava em pé, seus olhos brilhavam com um azul gélido. Debaixo de seus pés, uma poça de chuva havia se tornado gelo. Não entendeu o que viu, e seus sentidos fraquejaram. Tudo estava escuro e caiu em sua inconsciência.








    Epílogo : Uma Morte.

    Lucas havia acordado no outro dia, em sua cama na fortaleza de Liton, sendo tratado de seus ferimentos. Procurou saber de Marie, mas ninguém parecia saber quem era aquela. Seu pai havia morrido durante a guerra, e ele agora era o Rei Legítimo de Liton. Marie achou engraçado por um momento vê-lo de coroa e sem um braço, mas então deu as costas. Andou pelas ruas de Liton em direção ao campo de batalha. Diversos rumores corriam pelas ruas, tentando explicar o que havia acontecido ontem. Ninguém sabia ao certo, pois algo fez todos desmaiarem e quando acordaram, havia apenas um mar de sangue, enquanto não havia nenhum soldado inimigo. Seu corpo estava exposto através do seu novo manto (rasgado) negro. Mas não sentia frio, pois não havia frio mais gélido do que ela mesma. As paisagens foram mudando ao seu redor até que chegou ao corpo de Kristian. Não o haviam retirado, pois não o haviam encontrado. Ela escondeu o corpo dele. Ele é meu, e de mais ninguém . Havia aberto um buraco na melhor terra que encontrou, e depositou o corpo dele. Por cima, fez uma camada de uma substância que nunca saberiam o que é. Tão brilhante quanto um diamante, mas impossível de se tocar e ao mesmo tempo impossível de se passar. Era a coisa mais bonita que havia pensado para ele. E retirou sua alma. Sua tênue e confusa alma. E soltou-a para o vento carregar. Você renascerá em tantos corpos diferentes, e eu te acompanharei em todos eles... Até quando puder. Nunca estará só. .




    Epílogo 2 :

    As memórias de todos esses tempos fizeram a Morte chorar. Finalmente nos encontramos de novo, Kristian. Ou devo dizer, Victor ? Nunca mais nos perderemos. Nunca. Apertou-o em seus braços e soube que tudo estaria bem.





    Nota do Áries-kun :

    Desculpa a demora. Realmente, demorou muito. E eu poderia dizer tantas coisas para explicar isso, como o fato de que eu sou o vagabundo, e que frequentemente eu desanimo com a vida e perco a vontade de fazer tudo e quero apenas baixar meus filmes e comer meus bacons com ovos. E amanhã, vai lançar o novo Batman *_*. Oh yea, mudafucka, esse filme deve ser louco demais. Enfim. Está acabado, finalmente. E eu quero escrever de novo, mas eu não sei quando isso vai ser. E só vou escrever de novo quando ter certeza de que vou conseguir manter um ritmo constante até o fim.

    No mais, é isso. Muito obrigado aos que leram e comentaram, espero que continuem comentando. Muito obrigado pelos que ainda vão ler. Pros que não gostaram, FOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOD*-SE. Brinks xDDDDDDDDDDDD, obrigado por tudo, todos. Até a próxima.

    PS : Pensei que ia ser mais longo esse último post. Mas tá do jeito que eu queria, acho.

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